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Reflexão

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

SONHOS DE CRIANÇA - POR JOÃO BITU


Quando eu era bem menino
Pensava em quando crescer
Qual seria o meu destino
Quem haveria de ser.
Quando homem me tornasse,
Que somente eu tomasse
Bom caminho percorrer

Seria eu de certo um justo
Escolhido  pelos céus?
Opor-me-ia ao injusto
Pela vontade de Deus?
Numa ânsia repentina
Implorava à Luz Divina
Que aprovasse os sonhos meus

Sempre tive o pensamento
Concentrado no amanhã
Buscando em todo o momento
Conservar a mente sã
Nunca quis de forma alguma
Que a maldade, em suma,
Turvasse- me a paz cristã.

Meu mais rico patrimônio
Era o amor fraternal
Admirava o matrimônio
De maneira especial
Aspirava em verdade
Desfrutar com intensidade
A essência conjugal


Eu seria um abastado
Viveria em pobreza
Saúde teria ao lado
Amaria com inteireza?
Ao meu próximo eu iria
Com certeza buscaria             
Respeitá-lo com nobreza?

Hoje quando recordo isto
Sinto-me glorificado
Como ao sonhar fui bem visto
E por Deus abençoado!
Vejo com toda clareza
E absoluta certeza
Em tudo fui contemplado.

Sou abastado e sou rico
Não conheço a pobreza
Com saúde sempre fico
Amo a todos com grandeza
Ao meu próximo ofereço
Com amor e muito apreço
Meu querer com inteireza

Alcancei integralmente
Todas as aspirações
Usufruo alegremente
Com enormes emoções
Tudo o que sonhei outrora
Estou tendo nesta hora
Sem quaisquer exceções

João Bitu

Um comentário:

  1. Aqui estou meu caro João
    Para externar alegria
    Com toda minha simpatia
    Que invade meu coração
    Comentando o seu poema
    Entendendo o teorema
    Traçado por sua mão.

    Vi que em sua meninice
    Muito aprendeu a viver.
    Esquecendo a criancice
    Procurou logo entender
    Que a vida era outra
    Pois a de jovem era louca
    Tinha que logo esquecer.

    Foste escolhido por Deus
    Para excelente homem ser
    Obedecendo aos pais seus
    E a juventude esquecer
    Encarando a outra vida
    Indo abraçar uma lida
    Para tudo então merecer.
    XXXXXXXXXXXXXX

    É isso aí senhor Pascoal.
    Seu poema é maravilhoso
    E nãp me omito comentar
    Só que não é todo dia
    Que a gente sabe rimar!
    Um abraço

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