sem reclamar distância,
observando detalhes,
recordando infância.
Gravei tudo na memória,
até mesmo o cacimbão,
de onde um dia tirei água,
para lavar minhas mãos.
Se alguém perguntar hoje,
que achei da velha casa,
respondo com muito orgulho:
não modificaram nada.
Só uma coisa não gostei
e senti a sua falta,
foram as árvores da frente
que lá não mais estavam.
Elas morreram com as secas
que no sertão se alastraram,
e de saudade dos donos,
que pra lá não mais voltaram!
Fideralina - Maio 2009
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