João Bitu publicou em Fideralina Freitas
há 50 minutos
DORMÍ NO PONTO
Quando o homem envelhece
Mais desprevenido fica
E nisto aí implica
“Quase sempre ele padece
Quem de má fé é que cresce”.
Por não pensar de antemão
Ou por falta de precaução
Quase sempre é enrolado
Por não agir com cuidado
Fica na reclamação.
Há um ditado que fiz
Que, quem paga adiantado
Quase sempre é enganado
Tal a máxima prediz
Princípio mais que infeliz!
Mas tendo no bolso a grana
Quase todo ser engana.
Quer seja branco ou preto
É carne do mesmo espeto
É caldo da mesma cana;
Seja velho mas não durma
Esteja sempre acordado
Quem está do outro lado
Não é membro de sua turma
Não se sabe onde se enturma.
Deixo aqui esses apelos
Pelos meus brancos cabelos
Nenhuma cautela é demais
Eu fui passado pra trás
Por não seguir tais conselhos!.
João Bitu
Sr. João:
ResponderExcluirO seu ponto de dormida
Tem a sua assinatura
Esclarecendo a aventura
Muitas vezes proibida
Por pessoa bem querida.
E por ser bem gentil
Foi talvez infantil
Confiante e bem humorado
Pensou que fosse honrado
Saindo em passo sutil.
É isso aí, não deixe mais ser enganado. Confiar sempre desconfiando.
Não sei se o poema é fictício, portanto o que escrevi vai em direção à opinião do autor.
Abraços da amiga:
Fideralina.