CIDADES DE MEU ENCANTO por João Bitu
Como Funcionário Público, reiniciei a caminhada profissional em Várzea Alegre, minha querida cidade pátria, designado para a Coletoria Fazendária do Estado do Ceará, com o coração cheio de alegria e orgulho por voltar a residir naquela bendita cidade.
Foi uma das grandes conquistas de minha vida, uma dádiva DIVINA.
Pouco tempo depois, por conveniência daquele órgão, fui transferido para a Dele
gacia Regional de Iguatu, onde fui acolhido com muita atenção, respeito e afetividade pelos novos companheiros de trabalho e pela gente amável e acolhedora daquela cidade.
Como devo a essas cidades que foram berços de minha vida profissional!
Passados alguns anos, agora por conveniência própria, solicitei transferência para Fortaleza onde já residia a maioria de meus familiares.
Com amor e muita consideração deixei ficar sobre a MINHA MESA DE TRABALHO, a poesia que transcrevo a seguir:
DESPEDIDA
João Bitu
IMPOSSÍVEL ESQUECER
FIM DE CASO
Lúcio Alves
FIM DE CASO
DESPEDIDA
È chegado o grande dia
E voltado pra Deus me valho
Vou pedir força e energia
Sua benção e agasalho,
Vou partir para outras plagas
E deixar lembranças vagas
Aos amigos de trabalho
Levarei muitas saudades
De todos meus companheiros
Aqui fiz eu amizades
Camaradas verdadeiros
Mas se com alguém fui injusto
Eu rogo que a qualquer custo
Perdoem tais entreveros
Adeus Rômulo e Junior, amigos,
Assessores da pesada
Guardem sempre aí consigo
A minha estima elevada.
Mas afastem a mania feia
De falar da vida alheia
Quando estão sem fazer nada!
Sentirei muito a ausência
Não tem último nem primeiro
Da Iradenes a decência
De Íris o olhar matreiro
E quero aqui pedir vênia
Para deixar pra Valdênia
Um forte abraço e um cheiro!
Para nada mais sirvo aqui
De posse que estou do ato
Só me resta então partir
E de acordo com o ultimato
Com as ordens nele constantes.
Adeus, adeus vigilantes,
Juca, Antonio e Seu Mulato.
Um adeus a Márcia e Luciana
As parceiras do dia a dia
Vocês são muito bacanas
Jovens de grande valia
Pelas ajudas prestadas
Bem merecem ser citadas
Muito em prosa e poesias!
Quero saudar Lucivanda
Mirian, Bené e Mirela
Quando eu partir destas bandas
Relevem quaisquer seqüelas
Que sem querer lhes causei
Errar bem sei que errei
Mas nem sequer dei por elas
Adeus douta Lucivanda
Chefe da Administração
Que habilmente comanda
Transporte e comunicação
Com ajuda das morenas
Fica só de quarentena
Ao leme da embarcação
A Mirian como fumante
Quero que não repare
Mas eu peço suplicante
Que do fumo se separe.
Bené –deusa de sua Igreja –
Que Deus do céu lhe proteja
E a nós outros não desampare!
Nesta minha despedida
Deste para outro universo
Não vou deixar esquecida
Mirela, muito ao inverso,
Seria até um vexame!...
Mas que ela jamais reclame
De que nunca lhe fiz um verso!
Iradenes sempre calada
Colega nobre e astuta
De papagaio não tem nada
Mas tal coruja ela escuta.
Íris que aos cantos soluça
Já vai servir lá em Russas
Que seja feliz na permuta
Lembrarei sempre do Wagner
Motorista que não oscila
Um excelente caráter
Que nem um pouco vacila
Não é chofer de araque
Mui cotado na DITRAC
Menino dos olhos de AURILA!
Em suma parto saudoso
Afastando-me de meus pares
Muito triste e até choroso
Para errar em outros lugares
Muito grato e reconhecido
A este homem querido
José Cândido Colares.
IMPOSSÍVEL ESQUECER
FIM DE CASO
Lúcio Alves
FIM DE CASO
De João Bitu eu espero
ResponderExcluirAprender a escrever e rimar
Pois com tanta poesia marcante
Não posso deixar de elogiar.
Essas quadrinhas de aprendiz
Deixam muito a desejar
Mas como aluna que sou
Posso muito bem me projetar.
Dedicar uma poesia
Pra poeta exemplar
É procurar uma agulha
Na toda areia do mar
Mesmo assim sou atrevida
Escrevendo sem estudar
Enviando ao senhor mestre
Pra que possa avaliar.
E uma coisinha eu falo
Sem me contrariar
Exigindo do poeta
Outras poesias enviar.
Boa Tarde! Fideralina.
O comentário em versos ficou mais perfeito e objetivo do que o poema original
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