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Reflexão

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL

JESUS CRISTO X PAPAI NOEL

Ao saber que Caim matou Abel
Descobri um bocado de maldade
E revendo um velhinho na cidade
Fez-me vir a lembrança de Noel.
Um papai, que é doce como o mel:
Para alguns! Isto eu falo consciente.
Sem querer me tornar inconsequente
Não pretendo, aqui, matar um mito;
Mas a mídia roubou, eu deixo escrito,
De Jesus, esta cena, tão presente.


NATAL SEM PRÉ-NATAL

No mês nono antes de Cristo
Uma jovem fecundou
O fruto da esperança
Que ela, encantada, sonhou,
O seu nome era Maria,
Por liberdade, lutou.

Gravidez não planejada,
Calmamente, ela aceitou,
Sendo fruto de uma luz
Divina, assim brotou,
Santo menino Jesus
No seu ventre se gerou.

A gestação transcorreu
Sem existir pré-natal
Realizado por leigo
Ou por profissional.
Somente a fé no seu Deus
Reacendeu-lhe a moral.

Sua residência modesta
Sem condição sanitária
Dificultava o viver
(Vida era temporária).
Tinha assistência difícil,
Faltava Atenção Primária.

No ventre avolumado
A criancinha crescia,
Sem um acompanhamento,
A fé em Deus a nutria,
A gravidez dava a graça
E a esperança luzia.

Sentindo-se indisposta
Era grande o seu tormento,
Pois sem existir equipe
Pra lhe dar contentamento
Sobrava a fé no seu Deus
Pra lhe acalmar o lamento.

Se as pernas lhe pesavam
Ou as doíam, somente,
Ela ficava tristonha
Suportando humildemente
Rezando para o Deus-pai
E o louvando bravamente.

Quando o vômito se mostrava
E a azia, ela sentia,
Sofria muita gastura,
Pois o Dramin não havia
E elevando as mãos pro céu
Ao Deus-pai, ela pedia.

O Imperador Romano
Pra controlar a nação
Ordenava que o censo
Contasse a população
Organizando o seu povo,
Apesar da migração.

A nossa Virgem Maria
Sendo mulher de ação
Sabia que, em Nazaré,
O censo era obrigação
Tendo, ela, que constar
Como membro da nação.

Sendo este obrigatório
A esperta santa implora:
- Meu José cuide em buscar,
Precisamos ir agora,
Arranje logo um transporte,
Pois temos que ir embora.

São José atarantado
Laçou um jumento forte,
Um asno muito ligeiro,
Que o preservava por sorte,
Dando a família castiça
A esperança de um norte.

Já perto do nono mês
Ela sente as contrações
Que, apesar, de indolores,
Anunciam vibrações
Dando a Santa Maria
Sublimes resoluções.

Ela olha o firmamento
E sente algum desatino,
Mas estando amparada
Pelo Dono do destino
Prevê o belo futuro
Deste sagrado menino.

Ele dá um pontapé
E mexe com harmonia
E Ela vendo que está próximo
E chegando o grande dia
Fica bastante contente
E com sublime alegria.

Os olhos celestiais,
Que orbitavam em Maria
Reluziam para o mundo
Com toda a pedagogia
Irradiando a esperança,
Que Deus almejou, um dia.

Uma dor no baixo ventre
Sente a compadecida
Pressentindo aproximar-se
O surgir de uma nova vida,
Tendo, já, que se abrigar,
Ter proteção garantida.

Numa outra contração
A Santa Maria implora:
- José, trate de arranjar
Um bom abrigo, agora!
(- Não tinha casas de parto
Para atender à senhora).

A cidade de Belém
Estando superlotada,
Não havia um só lugar
Para mantê-la hospedada.
Daí, Maria pernoitar
Embaixo de uma latada.

Em singela manjedoura
Nasce o menino Jesus
Sem serviços de saúde
Nem assistência do SUS
Pais e filho sem agasalhos
Sem enxoval, quase nus.

A criança quando chora
Já Irradia o seu poder
E exalando o tom da graça
Dá aos pais grande prazer.
- Nasce o menino de Deus
Para o mundo proteger.

A sua graça é divina
E tem grande proteção
Sem precisar de vacinas
Para qualquer prevenção,
Pois tem o leite materno
Ao alcance de sua mão.

Uma estrela anunciou
O local do nascimento,
A boa nova deslumbrou
A todos, nesse momento,
E até quem não o sabia
Teve um bom pressentimento.

Quando amanheceu o dia
Já havia alguns presentes:
Os reis magos os trouxeram
Deixando a todos contentes
Demonstrando para nós
Quem regará as sementes.

A mãe santa amamentava
O seu filhinho querido,
Pois sabia que o seu povo
Nunca seria esquecido,
Pois veio, Ele, pra salvar
O pecador mais temido.

Quedou-se apreensiva
Consciente do perigo,
Pois os políticos vigentes
Premeditavam um castigo:
Eliminar as crianças
Era a meta do inimigo.

O rei Herodes com medo
De um novo rei vir crescer
Eliminava as crianças
Pra, o seu reino, não perder.
Daí, nascendo um filho homem
Com certeza ia morrer.

A estratégia do poder,
Que menosprezou Maria,
Que maltratou São José
E incentivou rebeldia
Favoreceu a maldade,
Que o Deus-Pai não queria.

Feliz Natal para todos.

Um comentário:

  1. Sávio, não me arrisco a tecer comentário sobre o
    POEMA: NATAL SEM PRÉ - NATAL! Você nos surpreende sempre. QUE CUCA FABULOSA!!!!
    Fridda.

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