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Reflexão

domingo, 19 de agosto de 2012

FAÇA SUA HISTÓRIA - Por Vicente Almeida


NÃO ESPERE - FAÇA ACONTECER

É muito comum ao final de um ciclo anuário, passar pelas gentes e dizer: Feliz Natal... Feliz Ano Novo... Parabéns.

Quantas vezes essas palavras são pronunciadas com sentimento fraterno, verdadeiro? Às vezes elas saem da nossa boca tão naturalmente que nem percebemos que as pronunciamos, quer dizer; O coração não participou do que falamos.  E aquele que recebe a felicitação, também responde maquinalmente com um "Obrigado" desatencioso e pra lá de sem graça.

Ah gente: São milhões de desejos para que o ano seguinte seja melhor, tanto na entrada de ano novo como no dia do nosso aniversário, mas o percentual daqueles que se esforçam para que assim seja, é muito pequeno.

Até os projetos para o ano seguinte vão ficando para trás. É comum, após a euforia dos festejos e planos botar no fundo do baú e nunca mais tirar de lá.

Sabemos perfeitamente que um ano iniciante é igual a qualquer outro. É como um bloco bruto de granito, sem forma definida. A nós compete transformá-lo na mais bela escultura ou arrastá-lo intacto o ano todo. Podemos ainda dar-lhe uma forma gloriosa ou transformá-lo em cascalhos. 

Compete a cada um traçar o caminho da própria  felicidade fazendo sempre a sua parte. Cada novo ano contém 365 ou 366 dias e todos os dias muitas oportunidades para fazermos o melhor que pudermos.

O novo ano, ainda não é bom, nem ruim, como já mencionamos é o seu bloco de granito é o seu livro em branco. Faça dele sua melhor escultura ou a melhor história da sua vida.

Somente você poderá traçar e executar essa tarefa intransferível.

No decorrer do ano que começa, eventos fortuitos, inesperados e até mesmo indesejáveis poderão ocorrer, mas haverá sempre uma chance para superá-los. Por tanto devemos manter a cabeça erguida, olhando para frente.

Não devemos embaraçar nossa vida revolvendo o passado, principalmente se isto reabrir a chaga da amargura.

A solução estará no futuro bem ali a nossa frente, mas para visualizarmos é necessário esvaziarmos a mente e o coração de todos os pensamentos retrógrados. 

Todas as nossas dificuldades são passageiras e aparecem em nossas vidas para testar nossa capacidade de aprendizado e estimular nossa criatividade para superar obstáculos.

Se quisermos a paz, sejamos o primeiro a promovê-la. Se quisermos muito, devemos trabalhar bastante. O suor é o melhor ingrediente para conservar uma riqueza.

Se quisermos ser respeitados, façamo-nos merecedor de respeito, sem imposição. Estes são ingredientes para um ano cheio de realizações e paz de espírito.

Somos nossos escultores e escritores. Façamos o melhor que pudermos. Não devemos esperar acontecer. Façamos Acontecer!

Feliz Domingo para todos. Que a semana lhes proporcione muitas oportunidades e muitas realizações.

Escrito por Vicente Almeida 
19/08/2012

2 comentários:

  1. Eh...

    Não dispenso sua visita ao Laboratório Sideral. Viu bichinha?

    Comente lá e K.

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  2. Vicente:

    Quando ainda criança, tínha uma noção bem diferente das festas NATALINAS, PÁSCOA e outras festividades. O meu meio, filha de agricultor, recebia dos meus pais a orientação que a eles era cabível. A cultura da época deles era passada para os filhos à maneira recebida dos seus ancestrais. NATAL, era NOITE DE FESTA comemorado com bolos e quitutes para celebrar a data. Ir a MISSA, era tudo. Nada de Papai Noel e muito menos presentes. Páscoa era a Ressureição de Cristo e os jejuns obrigatórios e ceia em casa dos padrinhos. A brincadeira da queima do JUDAS e o inventário era a nossa diversão.
    Ao longo do tempo, as modificações surgiam, a informação da cidade grande era mostrada através de orações, via-sacras e sacifício. Não censuro nada que me foi passado. Agora uma coisa tenho que concordar: a confraternização visa hoje troca de presente mesmo nas reuniões da FAMÍLIA, onde todos se abraçam e desejam a paz, mas nem todos buscam o verdadeiro sentido sem importar com a verdadeira PAZ!
    Concordo com o que esclarece o seu texto sobre não embaraçar nossa vida revolvendo o passado....Isso, se reabrir a chaga da amargura.
    Muita coisa no meu passado não desejo resgatar é verdade, mas nem tudo deixou amargura e, na minha concepção, sinto-me a vontade para recordar algumas passagens, pois o quefoi
    vivido com alegria e amor ficcou uma marca saudável e que satisfaz o meu ego.
    Um abraço.

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