No ano de 1985, recebi de presente do Padre Vieira, um livro intitulado "GRAMÁTICA DO ABSURDO". Ele, sabendo que assumira a cadeira da Língua Portuguesa, nas ESCOLAS onde lecionava, falou-me: "ESTA GRAMÁTICA vai despertar o interesse maior pela gramática. Faça da leitura um bom e proveitoso momento de relaxamento de memória"...... foram essas as palavras que usou. E, com muita dificuldade fiz do livro a bíblia gramatical divertida. Li várias vezes, em dias.... E ainda hoje ao passar os olhos pelas páginas encontro temas que, diante da filosofia usada me deixa intrigada. Não entendo muito certos temas abordados. Como exemple cito um dos temas: RELIGIÃO OU CIÊNCIA.
"A religião, com o decorrer do tempo fez da Moral um dogma, e do Dogma um tabu. Da ordem estritamente conceitual passou à ordem jurídica. A religião já não era Deus controlando o homem mas o homem manipulando Deus. Não era Deus descendo até o homem, mas este ascendendo até Deus.
O homem tinha que se angelicisar, através de uma purificação total à custa de duras penitências, renúncias,massacres corporais e espirituais. Todas as formas de masoquismo espiritual foram tentadas e experimentads para purificar o homem: jejuns, longas vigílias, cilícios, votos de castidade e de virgindade, etc.
Multiplicaram-se ao infinito as leis morais, as normas ascéticas, os ritos penitenciais. Deus se tornava uma espécie de Deus Moloch a glorificar-se com os massacres, os martírios, os sacrifícios cruentos das vítimas."
Ele comparou afirmando que o mesmo aconteceu com a Gramática Portuguesa. Foi aí que a coisa complicou. Na sequência, faz seus relatos, o que não entendi muito. A filosofia e o conhecimento do escritor não é pra qualquer um.
Fideralina.
Eh...
ResponderExcluirFideralina:
O que aprendi é que Quanto mais o homem tenta se tornar Deus, mais ele decresce diante de Deus.
Foi ai que complicou. Religião continua sendo uma filosofia de vida e a matemática é apenas uma ciência.