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Reflexão

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A FORÇA E A BELEZA DA IGREJA

A FORÇA E A BELEZA DA IGREJA
A Renúncia de Bento XVI mostrou como a Igreja Católica é importante, forte e bela. Dizem que ela está fraca, que os católicos a estão deixando – na verdade são os maus católicos – que ela é irrelevante e que está falando sozinha, entre outras. No entanto, quantas manchetes de jornais, revistas, blogs, sites, TVs, etc. falando de um Papa velho e octogenário.
Quais são os motivos desta euforia da mídia em torno da Igreja Católica, que tanto critica, e da qual tantos zombam? A resposta é simples: a sua importância. Como diz o ditado: “ninguém chuta cachorro morto”.
O falecido presidente Juscelino Kubistchek de Oliveira, que governou o Brasil quando eu estava na escola primária, dizia; “falem mal, mas falem de mim”. A Igreja não precisa pedir isso, todos falam dela, bem ou mal.
Onde está o mistério desta força magnética que a todos atrai e incomoda, amigos e inimigos? Na sua história de dois mil anos. Foram 266 papas, e nunca nenhum deles revogou o ensinamento doutrinário de outro; foram 21 Concílios ecumênicos, e nunca algum deles, se quer, revogou um ensinamento doutrinário de um anterior. São dois mil anos em que ela professa o mesmo Credo que os Apóstolos nos legaram.
São dois mil anos em que a mesma santa Missa é celebrada, os mesmos Evangelhos lidos, a mesma Eucaristia celebrada e distribuída, os pecados perdoados pelos ministros do Deus Altíssimo. São dois mil anos em que os casais se unem pelo Matrimônio; são ordenados diáconos, presbíteros e bispos… É uma Igreja teimosa, que não se deixa vencer pelo tempo, pelo cansaço, pelo sangue derramado, pelas calúnias, pela ridicularização, pelos modismos e pelo “politicamente correto” de cada tempo. Que Igreja forte!
Ninguém pode vencê-la; nem os Césares que a quiseram massacrar, nem os hereges que quiseram perverter, nem o Islã que a quis destruir, nem os Imperadores que quiseram nela mandar, nem Hitler, nem Stalin, nem o comunismo, nem os racionalistas, positivistas e iluministas que levaram dezessete mil padres à guilhotina, e nem os ateus e laicista que se lançam furiosos contra ela. Que Igreja forte!
A Igreja é admirada, mesmo pelos adversários, porque quando o mundo carece de líderes, de verdadeiros estadistas que orientem a civilização desnorteada, a Igreja sempre tem o seu Gigante no comando da Barca de Pedro, como Pai, Mestre, Doutor e guia corajoso. Ele guia com lucidez e coragem o Rebanho do Senhor que custou o seu Sangue.
João XXIII, já octogenário, teve a lucidez e a coragem de lançar o Concílio Vaticano II, a “Primavera da Igreja”, como disse João Paulo II;
Paulo VI soube implantá-lo, enfrentando os maiores obstáculos; João Paulo II enfrentou o Muro de Berlim, o da vergonha, e o derrubou; o comunismo caiu a seus pés; Bento XVI enfrentou com coragem a mentira da “Ditadura do relativismo”, e a desmascarou em toda a sua falsidade com a verdade. Foi o paladino e o arauto da verdade que liberta e salva. O mundo sabe ver tudo isso; por isso se prende no Papa e admira a Igreja.
O mundo pode odiar as lições morais que o Papa prega, em nome de Jesus Cristo, mas não consegue deixar de admirá-lo. Ele é o peregrino da paz que gira o mundo em sua defesa; ele é o Pastor que não tem onde reclinar a cabeça; é o pobre de Deus que sabe que o “Poder é serviço” e nada mais. Ele é humilde, bom e serviçal.
Como dizia a doutora Catarina de Sena: é “o doce Cristo na Terra”. Ele sabe sair de cena quando todos querem que ele fique; só os gigantes têm essa força interior. Ele sabe como disse alguém, “abrir mão da glória de mandar”. Ele é o mesmo Pedro de Cafarnaum; por isso nunca houve o Pedro II.
A Igreja é forte e bela, invencível e infalível na “sã doutrina da salvação” porque ela é um Projeto que nasceu no coração do Pai, foi instituída pelo Filho e manifestada ao mundo pelo Espírito Santo. Amém.

Prof. Felipe Aquino

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