Mensagem

Mensagem
Reflexão

sábado, 1 de junho de 2013

FESTAS JUNINAS E JOANINAS.

Neste mês, na Europa já é primavera, aqui outono/inverno, concertam-se muitas festas, trazidas pelos açorianos. Celebram-se vários santos: Santo Antônio, no dia 13 de junho; São João Batista, no dia 24 de junho; São Pedro e São Paulo, no dia 29 de junho. Com tantas festas de cunho popular, algumas trazendo rituais muito antigos, costuma-se falar de festas juninas, ou seja, as de junho e de joaninas, as realizadas em honra de São João Batista. Pululam lendas sobre a origem da fogueira, mas, era tradição, em várias regiões europeias, nas noites mais curtas, acender fogueiras para vencer a escuridão noturna.

Santo Antônio é um santo muito disputado, até pela nacionalidade, pois nasceu e se educou em Portugal, todavia passou a ser visto como italiano, Santo Antônio de Pádua. Era doutor em teologia e é um dos grandes freis franciscanos, discípulo fervoroso de São Francisco de Assis. É o santo casamenteiro. Quando era mais difícil arranjar um marido, as moças casadoiras acendiam velas ao santo, ou até lhe amarravam a estátua, a fim de que descolassem um maridinho. Há inúmeros casos em que a intervenção do santo logrou êxito. É conhecido, também, por ajudar a encontrar objetos perdidos.

São João Batista, aos 24 de junho, traz toda a mística do precursor de Jesus e seu parente. A voz que pregava no deserto vem pelo fogo e ilumina as pessoas festeiras e as não festeiras. A origem da fogueira, embora haja vários comentários, ainda é a de muitos povos, a fim de vencer a escuridão. Muitas pessoas apreciam uma fogueira, os quitutes e especiarias da noitada.

São Pedro e São Paulo, mais no final do mês, são padroeiros das duas maiores igrejas da região: Blumenau, São Paulo, Gaspar, São Pedro. São festas alegres e de muita alegria, recomenda-se que entre um pouco de espiritualidade trazida por estes santos. Haja pinhão, amendoim, quentão, pinga e outras guloseimas para todos os paladares, mas, cresça uma palavra de construção de um ser humano bem humano.

       Autor: Alfredo Scottini/ Professor.

Um comentário: