Que sou um galho da árvore da vida,
Pois jamais enfrentei uma partida
De um jogo que fosse me anular.
Sou um ser vivo de mente singular
Quando penso na minha sobrevida,
Porém, quando esta vida for banida
Mesmo assim, eu pretendo aqui ficar.
Numa flor ou em plantação rasteira
Vou viver minha vida verdadeira
Como adubo provindo deste chão.
Devo ser enterrado em cova rasa
Para em breve florir a nova casa,
Daí, não aceitar a cremação.
Do Livro: "MARCO DO MIOLO DO PINHEIRO"
do autor: Sávio Pinheiro. Página 136
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