Mensagem
sábado, 28 de abril de 2012
A CASA DA ADOLFO CAMPELO
Confesso que ainda tenho saudade
Da casinha da Adolfo Campelo
Tudo nela era só simplicidade
Por absoluta falta de zelo.
Os seus cômodos eram apertados
OS quartos não eram nem fechados ,
Mas por ela eu tinha um certo desvelo
Essa casinha, coincidentemente
Trouxe-me bons fluidos e muita sorte
Parei de beber definitivamente
Quando lá andava para a morte,
Entregue ao álcool, por ele já vencido
No meio das más companhias metido
Tinha o tal vício como único esporte
Com ajuda de Deus comprei pela Caixa
Aquele humilde teto onde morava
Utilizando a minha rendinha baixa
Investindo primeira vez eu me achava
Com muita vontade e a muito custo
Aproveitando o preço que era justo
Livrei-me do aluguel que pagava
Foi palco de puro ressurgimento,
Deixei de ser alcoólatra inveterado,
Quando sucedeu em feliz momento
Um tratamento em grupo efetuado
No qual muita coisa boa eu aprendi
E para glória minha consegui
A primeira e grande promoção no Estado
Nasceu o nosso filho mais novo
Num imóvel ligado à mansãozinha
Em tudo houve um especial renovo
Para honra e felicidade minha
Sem pretender me fazer misterioso
E nem tão pouco superssticioso
Muito atribuo a doce e amada casinha
E é por isso que sempre quando recordo
De tais coincidências curiosas
Que sejam coincidências não concordo
Creio mais em dádiva milagrosa
Que do Céu para mim foi enviada
Pelo endereço da casa abençoada
Que abrigou minha alma venturosa
João Bitu
Esta poesia vai com endereço especial para FÁTIMA BITU que é identificada com o cenário e com os fatos que deram origem à mesma e, carinhosamente, para a minha amiga FIDERALINA que outro dia me perguntou:
- Qual vai ser a próxima e eu lhe respondi “DEUS PROVERÁ”.
João Bitu
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Desculpa, não resisti e trouxe até meu blog essa poesia, e em agradecimento a dedicatória achei que deveria ser postada no "ESCRITOS DE FRIDDA"
ResponderExcluirClaro! A dedicatória faz parte da postagem. Abraço.
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