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Reflexão

domingo, 28 de agosto de 2011

SONETO PARA FAFÁ BITU


Por muitos que a rodeiam
Mesmo sem ser notada
É soberana e serena
E não tropeça em nada.

Escrevo esse soneto
Com muita lealdade
Agradecendo portanto
Toda a sua amizade.

E o que a mensagem diz
Encaixa bem sua história
Demonstrando toda a vitória

Nunca temeu obstáculo
No que achava importante
O que a fez confiante.
Fideralina

AOS AMIGOS


Agosto vinte e oito
Manhã domingo quente
Aos amigos um abraço
E no blog postem sempre.
Fideralina.

sábado, 27 de agosto de 2011

Recordação - por João Bitu
RECORDAÇÃO

Mente sã em um corpo são
Tinha uma linda e meiga criatura
E foi minha mais ardente paixão
Uma mulher bela e cheia de candura

Virgem pura coração cheio de bondade
Gestos suaves de adorável pureza
Alma possuída de imensa dignidade
Uma rainha da mais rara beleza

Dentro dela havia de tudo em harmonia
Amor, atração e constante alegria
Calados no fundo d’ alma submersos

Menciono com a paixão que me consome
Siglas e sinais de seu saudoso nome
Com muito amor nestes meus ditosos versos.
Fortaleza – agosto de 2011
JOÃO Alves BITU

HOMENAGEM DO DIA


Estou grata meu querido
Com essa homenagem rica
E as recomendações feita
Ainda hoje se exercita
Por muitas das rezadeiras
Que o roceiro solicita.

Um abraço de Tia Fidera.

DE SÁVIO PARA O BLOG DE FRIDDA

A DIVINA COMÉDIA - Sávio Pinheiro
Quero agradecer ao genial Vicente Almeida, por ter proporcionado aos leitores do Blog do Sanharol, a rara oportunidade de ler esta imortal obra de Dante Alighieri escrita há mais de 700 anos. E também, externar a minha indignação histórica de saber que os suicidas – mesmo os que sofrem de Depressão – são rotulados de pecadores por alguns segmentos religiosos.

A Divina Comédia me mostrou
O sofrer que eu tenho de enfrentar
Quando o cão resolver me castigar
No inferno que Dante eternizou.

Sei que o limbo já muito maltratou,
E que ainda haverá de maltratar
Tantas almas penadas, a vagar,
Que na terra, o bem as abandonou.

Se em vala ou em círculo deprimente,
Ou em meio a deserto incandescente,
Eu não sei do castigo que virá.

Porém, sem ter ideias suicidas
Sei que as hárpias, por mim, serão vencidas
E esta vã punição sucumbirá.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sávio Pinheiro

SABORES E TABUS

APRESENTAÇÃO

Ao expor a temática de “Sabores e Tabus” não poderia deixar de citar, daí a homenagem aos protagonistas do poema, um fato ocorrido no sítio de meus avôs paternos. Num sábado de julho, o seminarista Antônio, que gozava férias no sertão, apeou o seu cavalo alazão, amarrando-o fortemente em uma das colunas de madeira que seguravam o alpendre daquela acolhedora casa.
- Tia Francisca! – Bradou o futuro Padre Vieira. – Estou morrendo de fome, o que temos para comer, aqui?
Dona Francisca Rodrigues de Freitas, feliz por rever o filho de seu grande amigo e compadre Vicente Vieira, respondeu: - Temos uma panela de coalhada, aí na mesa. Sente-se e coma!
O esfomeado estudante, vestido numa batina preta, deglute vorazmente aquele delicioso alimento em colheradas suculentas. Sem dar tempo de pensar, fala novamente o padreco: - Dá para a senhora cozinhar alguns ovos caipiras para mim, pois ainda estou com bastante fome. – Espantada com o pedido, mas já imaginando que o Antônio bebera, e sem encontrar uma saída satisfatória naquele momento de terror, concorda em colocar uma chaleira de água para ferver.
Nesse meio tempo, chegando da roça, entra o seu esposo Louso, que ao lhe ver realizando aquela tarefa, retruca: - Para que tantos ovos cozidos de uma vez, Francisca. Está havendo festa, nesta casa?
Ela, em pânico, constrangida com aquela situação, e na certeza que iria provocar uma catástrofe gastronômica, responde-lhe com convicção:
- É pra acabar de matar o padre!


No sítio Lagoa Seca,
No sopé de grande serra
Viveu distinta família,
Que a cultura desenterra,
Trazendo àquela ribeira
Uma verve pioneira
De sobreviver da terra.

Vasta Serra dos Cavalos
O horizonte, escondia,
Dando àquele lugarejo
Isolamento e magia,
Mas a sua evolução
Nascia no coração
De quem, por lá, residia.

Ali viveu minha avó,
Aluna da natureza,
Que se formou com o mundo
Esculpindo a sua certeza,
Acreditando no mito
Sem consultar nada escrito,
Vivendo na sutileza.

Também, naquele recanto,
Nasceu o Padre Vieira
Criando-se com os chás
De capim santo e cidreira,
Pois, médico, não existia
E por lá, ninguém jazia
De bronquite ou espirradeira.

Dona Francisca encantou
O mundo com o seu saber
Falando para o seu neto
Que, apesar, de médico ser,
Que fazer muita mistura
Dava medonha tontura
De gente, se arrepender.

Falava sempre pra Louso,
O seu fiel companheiro,
Que banana com café
Matava muito ligeiro.
Por causa da congestão,
Que dava no coração
Do patrão ou do roceiro.

Tomar leite e chupar manga
Era assinar a sentença,
De sofrer amargamente
Devido à grave doença,
Que não tardava a chegar
Para logo lhe matar,
Independente da crença.

Quando a febre se abrigava
Um banho, só, mataria.
Um mergulho num açude
À tumba, te levaria.
Até mesmo uma neblina,
Quando, mansinha, se inclina
Vitimar-te, poderia.

Mil conselhos, ela dava,
Ao longo da longa estrada:
- Cuidado com curimatã,
Chouriço, pinha, coalhada,
Com pato, peba, tatu,
Na mistura de urucu,
Qualquer carne carregada.

Quando via uma mocinha
Tinha-lhe grande atenção,
Não lhe deixando chupar
Um pedaço de limão,
Pois sabia do perigo
Que ardia, feito castigo
Durante a menstruação.

Sai de mim, abacaxi,
Que acabei de tomar leite!
Pois não pretendo ficar
Num hospital, como enfeite,
Para não ter que morar
E jamais ter de deixar
Uma vida de deleite.

Tomar chuva, no inverno,
Após beber café quente
Era o mesmo que cavar
Uma cova, certamente,
Ficando um cidadão fraco
Até morar num buraco
Após morrer, de repente.

Ela falou, certa vez,
De maneira verdadeira:
- Só coma frutas, do pé,
Nunca, de uma geladeira,
Pois a comida gelada
Poderá, de uma lapada,
Acamar-te numa esteira.

Porém, à colher o fruto
Confirme a temperatura;
Pois, se o mesmo, estiver quente
Sentirás grande gastura
Podendo levar-te à morte
E acabar a tua sorte,
Enfeitando a sepultura.

Outro dia, uma senhora,
Fez um grave experimento
Comendo ovo com manga
Num dia muito agourento.
Como estava menstruada,
Um corrimento emanava
Com odor bem fedorento.

No resguardo, tomar banho,
Após comer um pirão
Era o mesmo que parar
Um carro na contramão.
Se ela desobedecesse
E se, um prato, comesse
Morreria de sezão.

Durante crises nervosas
Dona Francisca dizia:
- Tome água com açúcar,
Reze pra Santa Luzia,
Pois com fé e devoção
Você abre o coração
Saindo dessa agonia.

O garoto com sarampo,
A manga, não comeria,
Nem um bom ovo estrelado,
Pois, na certa, morreria.
Não podia tomar banho,
Um fato bastante estranho,
Que a sua vida, marcaria.

Comer chouriço, doente,
Tendo um unheiro inflamado,
Era o mesmo, que ficar,
Numa guerra, desarmado.
Tendo, um dos olhos, doendo
E o outro, o pus, escorrendo
Deixava o par remelado.

Pra ela, o leite mugido,
Era um remédio certeiro,
Que curava tosse braba,
Pereba, gripe e cobreiro,
Ajudando o agricultor
A curar sua grande dor
Sem buscar um raizeiro.

A entrecasca da aroeira
Para a cicatrização,
Quando a infusão permeia
A grotesca inflamação
Vinha curar corrimento,
Outro grande sofrimento,
Que fazia assombração.

O gergelim segurava
O fruto da criação,
O chá de boldo servia
Pra não dar constipação,
Mastruz com leite sarava
E o doente se curava
De gastrite e de torção.

A babosa era pra tudo,
Que você queira saber:
Curava câncer, diarreia,
Não lhe deixando morrer.
Curava-lhe o mau olhado,
Peito aberto e ôi quebrado
Sem fazê-lo padecer.

Pra concluir, eu exponho
Um pensamento frequente,
Que simbolizava a vida
Naquele mundo valente:
- Quem tem dente chupa cana,
Quem não tem, come banana -
Versejava alegremente.

Fim.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

HERÓI - ENVIADO POR VIEIRA


Quando eu era criança
Ninguém prestou atenção
Enfiei na boca um chiclete
Que tinha caído no chão
Não havia cadeirinha
Pra mim no carro do meus pais ( nem carro )
Viajava solto, desprotegido
Sozinho no banco de trás ( no carro da vizinha )
Minha velha bicicleta
Não tinha selo do Inmetro
caia sempre sem capacete
E nem pai por perto, nem de longe.
Sou um herói
De outra geração
Eu sobrevivi!
Sou um herói
Essa é a explicação
Pra que eu esteja aqui
Eu sobrevi! Eu sobrevi!
Eu já comi churrasquinho
Sem saber se era boi de verdade
Comi pães-de-queijo sem etiqueta
Pra me mostrar a validade
Tive robôs de brinquedo
Com peças fáceis de engolir
E em junho eu acendia
Bombinhas pra ver explodir
Eu joguei bola na rua
Eu ia pra escola a pé
Jamais fui atropelado
E ninguém roubou meu boné
Tive estilingue e pipa
Carrinho de rolimã
Eu vivi a infância como
Se não existisse amanhã
Herói, herói, herói
Eu sobrevivi!
Eu sobrevivi!
Eu sobrevivi!
Era tão feliz e não sabia..

MENSAGEM DE UMA AMIGA

EPOIMENTO DE IVONEIDE
Olá !!!
Que sejamos amigos(as)
para sempre ...
que nossos vínculos
de amizade se estreitem
por tempo indeterminado !
Foi Deus que me permitiu
lhe encontrar..
Bjs de luz !

terça-feira, 23 de agosto de 2011

DR. JOSÉ BITU AUTOGRAFANDO


NOITE DE AUTÓGRAFO



José Bitu Moreno é médico, com mestrado em São Paulo, doutorado na Alemanha, e professor do curso de Medicina em Marília. Tem, no entanto, um item do seu currículo que, após toda essa trajetória, chama muito a atenção, ele é um vivente da Serra Negra. Nascido em Várzea Alegre, é produto da safra de 1959, de uma terra que produz muito arroz, passarinhos e meninos.

A Serra Negra é marcante na sua vida porque sempre ao abrir a porta da frente de sua casa ela entrava sem pedir licença, trazendo o mistério do seu depois. O que estava depois dela eram os relâmpagos, os trovões, a possibilidade da chuva, a fartura do futuro, a aventura, Fortaleza, São Paulo, a rua Joaquim Alves, da cidade de Várzea Alegre, que dá para todas as ruas do mundo, como o rio da aldeia de Fernando Pessoa que é maior que o Tejo, mesmo sendo seu afluente. Mas a rua Joaquim Alves é bem maior que a Kaiser Josef Strasse, em Freiburg, na Alemanha, porque é na Joaquim Alves onde seu coração lateja, no seu cordão umbilical que ali ficou enterrado e nos dentes de leite ficados no telhado após serem jogados de costas ao som do "Mourão, mourão / pega esse podre / e me dá um são".

José Bitu Moreno apresenta-se de corpo inteiro nesse seu livro "Camisa nova, seu doutor?". São 160 páginas de memórias poéticas onde se instaura um retorno nostálgico a um paraíso perdido. Esse retorno é uma reconstrução do latifúndio memorial do vivente que finalmente descobriu o que está depois da Serra Negra. Todo esse percurso da volta vem escrito numa prosa poética que lembra a "Recherche", de Proust e o memorialismo de Nava. José Bitu, seguindo os conselhos de Tolstoi, primeiro pinta seu quintal para depois pintar o mundo. Seus primeiros golfares de sensibilidade, iniciaram-se perenizando as areias do Riacho do Machado e do Riacho do Meio que foram salgar o rio da infância, o Salgado, prenúncio de mares nunca dantes navegados. Numa de suas raras enchentes o autor foi levado e agora volta montado no signo literário.

Esse Bitu, quando retorna, às vezes nem cita alguns mitos que povoam a história varzealegrense, mas não precisa, ele instiga no leitor a ressurreição de Emílio da Charneca só em citar aquela serra. Traz Papai Raimundo, Padre Zé Otávio, Chico de Amadeu, Pedro de Sousa, Luís Clementino, Zé Costa do Mari, o Cassundé, Dona Eliúa nos aparando de quantos partos pelos quais tenhamos de ser paridos. Ah! Várzea Alegre, Sanharol, Roçado de Dentro, Canidezinho e Mocotó, onde estão os canários cantadores, o galo campina madrugador, a casaca de couro arrancando arroz? Só agora Zé Bitu abriu as gaiolas e eles vieram pousar nos galhos da nossa saudade.

E São Raimundo? Quanta importância desse padroeiro que sai do altar e vai dar nomes aos viventes. São gerações de Raimundo, Raimunda, Mundinha, Mundeiro, Mundica, Mundoca, Doca, Doquinha. Mundo, mundo, vasto mundo se eu me chamasse Raimundo não precisava de Drummond para cantar minha terra. São Raimundo é o pedagogo das lições do céu e tem protegido esse povo que também sabe olhar para cima. José Bitu não sabe que também sou vivente do outro lado daquela serra e por isso minha mãe é Raimunda, meu irmão é Raimundo, meu tio e meu bisavô.

Sob a proteção desse santo, naveguei pelos caminhos gráficos desse Bitu da Serra Negra até a Floresta Negra dos saxões. Mas gostei mais da volta. Podia ser uma volta no misto de Zé Odimar, no ônibus de Hamilton Correia, no expresso Vale do Jaguaribe ou até no caminhão de Zé Mandinga. José Bitu volta bem porque no caminho da ida preocupou-se em construir o caminho da volta. Por isso que montou-se no signo poético, escavou o monturo das lembranças e foi colando os cacos que o tempo estilhaçou e compôs uma aquarela regada com as águas da saudade. Suas lembranças nem sempre são dadivosas pois como balconista no comércio do pai cravou na mente a paisagem desconcertante da rua Governador Sampaio, em Fortaleza. Chapeados, prostitutas, vendedores, caminhões fumacentos, malandros, restos de cereais atapetando o asfalto quente eram os filhos daquela selva.

Esse mundo urbano, entretanto, não instaura a mitologia que brota do seu mundo da infância. Os mitos são os viventes da recepção ao seu retorno. Quanto mais distantes no tempo, mais enraizados na história do seu povo primeiro. A maternal Serra Negra, a casa onde nasceu, e outras serras, casas do olhar, miranças, Gravié, Dos cavalos, Charneca, Crioulos. Mas era a Serra Negra: "sentada na barra, em majestade, com a lombada se dobrando ao lado, parecia touro manso, silencioso, impenetrável, ruminando segredos e eternidade".Tem também Dona Biluca, a avó lá do Inharé; Maria de Bil, com seu martírio e capelinha em sua homenagem; Chica do Rato, a louca; Maria de Abel e seus sonhos surreais; e a pedra de Clarianã.

A casa do avô é outro mito memorial. Construída em 1902, virada para o nascente, flertando com a Serra Negra, é a terceira pele dos viventes seus habitantes. Avoenga essa casa bachelardiana tem fundações que se perdem nas raízes dos cafundós ancestrais. Reconstruir essa memória é colar os fiapos que o tecido do tempo quebrou, é reconstruir o clã da Várzea. É abrir os quatro baús da casa, é recuperar o banho de cuia com sabão da terra, o cacimbão, o pau de lata e a lamparina, o chá de erva cidreira, a galinha choca no canto do quarto por trás da porta, a cura da espinhela caída, do quebranto e da frieira.

Como toda boa obra literária, esse livro de José Bitu Moreno é repleto de dicotomias ou de contrastes em respeito à tradição varzealegrense. Há o rural e o urbano, o passado e o presente, o interior e o exterior, a seca e o inverno, a tradição e a modernidade, a infância e a maturidade, a vida e a morte. Da Serra Negra à Floresta Negra, da Charneca à Vestfália, de Várzea Alegre a Fortaleza, José Bitu constrói uma trajetória real e penosa para depois desconstruí-la, mitificando-a através do signo poético, numa desconstrução do real para o soerguimento da metáfora literária. Tudo isso converge para um texto em prosa poética em que a sensibilidade e a ternura cativam o leitor que conclui ser José Bitu Moreno um escritor que não pode mais deixar de escrever. Nós leitores precisamos de seus escritos. Escreve, José!
Coluna Batista de Lima
Diário de Nordeste
Publicado em 23 de agosto de 2011

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

DIA DO FOLCLORE

Saci Pererê é uma lenda,
Ele anda com uma perna só,
Sai fumando num cachimbo
E cantando socó, socó.

O vinte e dois de agosto
Nas Escolas se comemora
Selecionando os mitos
Dançando o Folclore de agora.

Outros mitos são lembrados
E entram bem na mitologia
Eu sempre animei festas
Com graça e muita ogia

DIA DO FOLCLORE

Alguns Mitos:

*Zumbi - Uma das mais misteriosas Fuguras do
nosso folclore.

* Saci Pererê - O moleque Saci, que ora se
transforma em pássaro, ou redemoinho de vento, pode
ser o mais conhecido, mais não o mais antigo do
nosso Folclore.

*O Manpiguari é o mais popular dos monstros da
Amazônia.

Quadras Sobre Folclore.

domingo, 21 de agosto de 2011

MINHA FAMÍLIA ...MEUS VERSOS

MINHA FAMILIA...MEUS VERSOS

Aprendi a admirar a poesia popular
Por meio de Pompílio José Duó
Que me recitava versos lindos que só
Quando na roça íamos nós trabalhar...
Ficava eu boquiaberto a escutar
Aquelas glosas de poeta e cantador
Versos cheios de beleza e esplendor
Que eram do fundo d’alma vindos
Através de motes os mais lindos
Glosados com harmonia e muito amor.

Foi assim então que me inspirei
Admirando Pompilio José Duó
Que escrevi o Casório de Afonso com Filó
Do qual jamais me esquecerei...
Partindo daquela história comecei
A versejar com meus recursos modestos
Sem mostrar propósitos manifestos
D e cobiça ou falsa pretensão
Apenas mostrar com firme emoção
Rimas e dizeres puramente honestos.

Foi aceita pelos próprios recém casados
Que aplaudiram com vera admiração
Aquela inédita e ousada observação
Que eu temia não ser de seu agrado!...
Mas esqueçamos esses fatos do passado
Deletando enfim tudo em nossa mente.
Agarremo-nos com unha e dente
Agora com outros temas e poesia
Que enfoquem nosso fugaz dia a dia
Com coisas alegres e saudáveis do presente.

Eu amo e convivo com certa criatura
Deste imenso universo a mais bela
Só não digo aqui o nome dela
Por força de reserva e compostura...
É dócil e amável , inteligente e pura
Portadora dos mais sublimes predicados
Conduz com maestria os seus filhos amados
E o lar que é palco de harmonia e paz
Com suas maneiras delicadas ainda é capaz
De agregar pessoas bem mais distanciados!...

Para presentear e coroar a nossa sina
Deus nos mandou uma pequena criatura
Que despontou para ocupar a progenitura
Em forma de mulher, uma linda menina...
Hoje Mãe, bem estruturada, uma heroína!...
Depois surgiu o segundo herdeiro
Um Varão também nascido no Rio de Janeiro
Um garotão ativo , esperto e destemido
Carioca da gema, em Botafogo nascido
De sangue azul e sanha de guerreiro.

Dos filhos que tivemos desta união
Ao Ceará coube mostrar a vez dele
E o terceiro que nasceu foi aquele
Em quem DONA NEIDE pôs a mão...
Negocia a matéria prima para o pão
-E meio nômade hoje mora aqui amanhã é acolá
Nunca se sabe realmente onde está
Por força de sua laboriosa função
Mas exercendo com denodo a profissão
É aprovado e engrandecido tanto aqui como lá.

Para encerrar sua tarefa de reprodutora
Vem esta gloriosa Mãe e companheira
Pôr um final em sua árdua carreira
De mulher gloriosamente vencedora...
Esta figura brilhante de ímpar genitora
Dar à luz o nosso impoluto caçula
A quem a família inteirinha bajula
Por parecer realmente um galã
De quem a massa unânime é fã
Fã ardorosa das que se exalta e pula!

Que família ofertamos nós a quem nos rodeia
Particularmente sou grato à providência
Que nos premiou com tanta benemerência
Formamos nós uma plêiade de mão cheia
Onde a honra e o amor correm nas veias
Sou muito feliz por motivos tão diversos!,,,
Apesar de estarem os filhos hoje alguns dispersos
Sentimo-nos como virtuais vizinhos
À eles e â Mãe ofereço com todo carinho
Estes meus mui humildes e singelos versos.

JOAO Alves BITU
Fortaleza - Agosto de 20

sábado, 20 de agosto de 2011

HOMENAGEM AOS PRIMOS IRMÃOS.,


Esses quatro rapazes
São lembrados com carinho
Filhos de Vicente Vieira
Ainda muito jovemzinhos
Um médico e um padre
Um quase sacerdote
Um comerciante honesto
Com uma família de sorte.

O padre é o do jumento
O quase é o Manoel
Com o Raimundo médico
Zé Vieira, o coronel
Muito estimados e queridos.
Se foram deixando saudade
Restando dos homens o doutor
Conservando a nós a amizade.

Além dos quatro da foto
Três outros filhos houveram
Balbina, Eunice e Laís
Que entre nós estiveram
Ficando a caçula Laís
Para representar as mulheres
Morando na Lagoa dos Órfãos
De onde todos vieram.

Aqui deixo registrado
A minha admiração
A toda essa família
Que tanto nos deu a mão
Considerando com carinho
Os meus pais,como irmãos
Espalhando pelo caminho
O saber e a educação.

Fideralina, 20-08-2011



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

SEXTA DE TEXTOS - Sávio Pinheiro
NA PALMA DA MÃO

O Câncer de Mama mostra
Para a mulher brasileira,
Que ela deve investigar
Desde a sua regra primeira
A presença de caroço
Com frequência verdadeira.

A mulher orientada,
Que investe em prevenção,
Examina as suas mamas
Com atenta palpação
Detectando o sinal
Na palma da sua mão.

Um nódulo que se apresente
Deve ser investigado
Num serviço de saúde
Dito especializado,
E indo ao posto de sua área
Acharás o resultado.

Um bom profissional
Dar-te-á a garantia
Pedindo, após o exame,
Uma ultrassonografia
E, dependendo da idade,
A vital mamografia.

Se a mulher perder o medo
E ficar bastante atenta
Poderá detectar
O mal, que já se apresenta
E, desta forma, evitar
Uma morte violenta.

Fim.



Postado por Sávio Pinheiro

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Camisa nova, seu doutor ? José Bitu Moreno
O Autor
José Bitu Moreno. Nascido em Várzea Alegre, CE, em 26/04/1959. Médico formado pela Universidade Federal do Ceará, especialista em cirurgia geral e cirurgia vascular, mestrado na UNESP/Botucatu, doutorado em Frankfurt, Alemanha, pós-doutorado em Freiburg, Alemanha e pesquisador dela DFG ( Deutsche Forschung Gesellschoft) em Frankfurt. Desde 1988 é docente da Faculdade de Medicina de Marília, onde é chefe da disciplina de Cirurgia Vascular

A Obra
Ttrata-se de um livro de relatos de experiências vividas desde a infância em Várzea Alegre - CE, juventude em Fortaleza, vida profissional em Marília - SP e pós-graduação na Alemanha. O livro é dividido em dois, sendo a segunda parte dedicada aos dois filhos, em que singelas poesias coloridas, formam um mosaico de lembranças de suas infâncias.
As vivências exploram o cotidiano em hospitais, assim como o dia-a-dia em diferentes lugares e nas diferentes fases da vida, por vezes comportando-se como crítica social, de costumes e, outras vezes, apenas como uma viagem introspectiva ou contemplativa da paisagem interior, em tempos presentes e idos.
Refere-se, pois, à vida contada em crônicas, versos e prosa. Prosa falando de pessoas. Especificamente, falando de mundos, internos, externos, sentidos e vividos. O encaixe perfeito. Na dureza do sertão, a flor, a professora, a natureza. Na cidade grande um mundo que avança qase invade, sem pedir licença. Na metrópole, novas relações. No velho mundo, o mesmo homem. No homem concentrando-se toda a energia criativa do escritor e do médico, do pai e do filho, Jose Bitu Moreno.
O livro impressiona ainda, pela forma despretensiosa com que transporta o leitor a cenários tão diversos, ora bucólicos, afetivos e até ingênuos, ora toscos, rudes, que as palavra do autor embelezam. Por fim, tempo presente, passado e futuro se confundem em um só, podendo estar contidos em apenas uma frase, ou embutidos em um retorno às raízes, de volta à Várzea Alegre, que pode significar uma " camisa nova" para o futuro, em outras terras.

O livro é luz, e se essa luz rola na terra. Deus colhe gênios no céu, disse Castro Alves. O livro caindo na alma é como a chuva fazendo o mar. Bendito quem semeia livros para o povo pensar.

O Centro Cultural Oboé convida para o lançamento do livro " Camisa Nova, seu doutor?", autoria de José Bitu Moreno
Dia: 22 de agosto de 2011 (segunda-feira)
Hora : 19:30
Local: Centro Cultural Oboé
Rua Maria Tomásia, 531 - Fone - 3264-7038
60150-70 Fortaleza (CE

POEMA ENVIADO POT DERVAL

Café da Hora":
A economia cafeeira
Queremos aqui retratar
Como fonte de riqueza
Advinda do Pará
Percorreu todo país
Vindo até o Ceará

O ouro verde se expande
Ativando a produção
Aquecendo a economia
Que favorece a nação
Detentores do poder
Com base na exportação

O grão de todas as mesas
Como gosto de quero mais
Ativador da memória
Estimulando ideais
Presente em todas as classes
O preto que satisfaz

A variedade é tamanha
A ordem é experimentar
Com leite, expresso ou capuccino
Consome mulher, homem ou menino
O cheiro exala no ar
Façamos um brinde à vida
O dia vai começar

Determinação e competência
Coerência no que faz
Hora, faz jus ao nome
Conhecer nunca é demais
Fala com propriedade
Mestre, dinâmico e capaz

A hora é arte do tempo
Pra ser feliz e criar
Viver sem dor ou lamento
E sonhos realizar
Em meio a idas e vindas
Marcas poder deixar

Há tempo para compreender
Há tempo para cultivar
Hora de prosseguir
Hora de recuar
Aquele que semeou
Certamente colherá.
O espanhol Raimundo Nonato, viveu no século XIII, e se rebelou contra a escravidão que na época era tida como natural por muita gente.
[editar] Vida

Raimundo recebeu a alcunha de Nonato (em catalão Nonat) porque foi extraído do ventre de sua mãe, já morta antes de dar-lhe à luz, ou seja, não nasceu de uma mãe viva, mas foi retirado de seu útero, algo raríssimo à época. Por isso é festejado no dia 31 de agosto como o patrono das parteiras e obstetras.

Em 1224 entrou na ordem dos mercedários, que era dedicada a resgatar os cristãos capturados pelos islâmicos levados para prisões na Argélia. São Raimundo não queria apenas libertar os escravos, mas lutava também para manter viva a fé cristã dentro deles. Capturado e preso na Argélia, converteu presos e guardas, mas teve a boca perfurada e fechada por um cadeado para não pregar mais. Após sua libertação, foi nomeado em 1239 cardeal pelo papa Gregório IX, todavia no início de seu caminho a Roma padeceu violentas febres pela qual morreu.

São Raimundo Nonato


Várzea Alegre em agosto
Celebra São Raimundo Nonato
E seus filhos com muito gosto
Sentem aquela saudade
Se envolvendo na esperança
De alguma graça alcançar.

Padroeiro da cidade
"Do sabido acabrunhado"
São Raimundo é milagroso
E é muito festejado
Por todos que se ausentam
Mesmo a distância é louvado.

Todo povo ali nascido
Sentem aquela saudade
Esperam o ano inteiro
Para em agosto saudar
Seu Santo Padroeiro
Que é dono do lugar.
Fideralina,18/08/2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011


FESTA DE AGOSTO - 156 ANOS DE FÉ E ALEGRIA

No mês de agosto, de 21 a 31 do mês, a cidade de Várzea Alegre realiza um dos maiores eventos do Ceará com a tradição Festa de Agosto, transcurso das festividades ao padroeiro da cidade.
DESTAQUE DO DIA:
Montagem das barracas muda visual do centro da cidade.

16/08/2011 - Os preparativos para a festa de São Raimundo Nonato, de 21 a 31 do mês em curso, estão acelerados e mudam o visual da Avenida Luiz Afonso Diniz, no centro da cidade. As barracas padronizadas, que funcionam como pontos comerciais durante a festa, foram uma inovação implantada pela prefeitura no ano passado, em substituição às tradicionais barracas de palha, iniciativa que foi aprovada pela população..
Fideralina bom dia. O seu elogio no Blog quase não cabe em meu coração. Você é otima. Deixo aqui um forte abraço.
João Bitu

segunda-feira, 15 de agosto de 2011



Nossa Senhora da Assunção é a denominação dada a Maria, mãe de Jesus em alusão a sua assunção aos céus. A festa da Assunção de Maria é comemorada dia 15 de agosto. Também é conhecida como Nossa Senhora da Glória ou Nossa Senhora da Guia.
Em Fortaleza, o dia de hoje é celebrada a festa da Assunção de Nossa Senhora, a padroeira da cidade.
15 de agosto de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

AOS MEUS IRMÃOS !


Raimundo, José e Antônio
Chico de Louso também
As minhas saudades eternas
Recebam aí no além.

No dia de hoje se celebra
A festa aos pais com alegria
E pra todos vocês que se foram
Entrego aos poderes de MARIA!

Fideralina

PAI - AS HOMENAGENS.


História do dia dos pais.

O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953.
Muitos países têm datas especiais para homenagear os pais.
A Inglaterra também comemora comemoram a data no terceiro domingo de junho.
Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no dia de São José, 19 de março.
Na Austrália, é no segundo domingo de setembro. E na Russia, no dia 23 de fevereiro.

Pais em outras culturas.

@ Responsabilidades religiosas.
Na cultura judaica tradicional,
o pai é responsável pela educação religiosa dos filhos.
@ Tradição oral
Entre os ciganos, a figura paterna tem papel de destaque.
Cabe ao pai a decisão final sobre qualquer atitude dos filhos.

SAUDADES, MEU PAI!


sábado, 13 de agosto de 2011

A CRUZ

Deitada: dois pedaços de madeira,
Em pé: a logomarca do heroísmo,
No peito: o símbolo do cristianismo,
Na mente: uma lembrança verdadeira.

Na frente da igreja, essa bandeira
Expõe para os fiéis, o altruísmo,
Que varre da memória o egoísmo
E cria uma esperança alvissareira.

Não foi a cruz de malta, ou a bifurcada,
Nem mesmo a heráldica, ou a bordonada,
Que fez mudar o nosso pensamento.

E sim, a eterna cruz, ensanguentada,
Que pôs o Redentor na nossa estrada
Depois de intensa dor e sofrimento.


Postado por Sávio Pinheiro

sexta-feira, 12 de agosto de 2011


VIEIRA:
Querida prima hoje entrei no seu blog e fique maravilhado com seus contos e fotos, não minto fiquei enamorado e enciumado com seu talento mais também muito orgulho por ser minha parente, Beijos

quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Rosa Vermelha
Rosa
Período
De 29/08 a 23/09
Características das pessoas nascidas sob o signo:
Afetuosas, verdadeiras e intensas, buscam a plenitude em tudo o que fazem.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

TRIBUTO A ZÉ CLEMENTINO


Nosso peito ainda sente
Da saudade a grande dor
Pois quem transmitiu amor
Se ausentou da sua gente
Toda Várzea Alegre sente
Um sentimento profundo
Esse pedaço de mundo
Chora por Zé Clementino
Autor da letra do hino
Da terra de São Raimundo

O seu nome era José
Do Nascimento Sobrinho
Para o povo com carinho
Era Simplesmente Zé
De mastruz se faz café
Frase da sua invenção
Escreveu com emoção
Aquilo que a alma sente
E convenceu muita gente
Que o jumento é nosso irmão

Para Luiz rei do baião
Ofertou grandes estudos
No xote dos cabeludos
Definiu uma tradição
Que só cabra do sertão
Aplaudiu e deu aprovo
José mostrou para o povo
A pura realidade
Que pro homem de idade
O remédio é capim novo

No estouro da boiada
O tangedor, homem franco
Foi dizendo, eu sou do banco
Numa saudosa toada
Botou o pé na estrada
Com vento, chuva e chuvisco
Enfrentando todo risco
Mas nunca desanimou
Quatro vaquinha levou
Para a fazenda curisco

Cada música uma mensagem
Dos assuntos fez rodízio
Até para Chico Anísio
José fez uma homenagem
Antes da última viagem
Fez músicas em todo tom
Fez xeemm e jeito bom
Mestre Lula o fez crescer
Sem querer aparecer
Apareceu por seu dom

Zé, você foi alegria
Não só dos varzealegrenses
Mas de todos os cearenses
Do Brasil que lhe aplaudia
E nós da secretaria
Que você foi estandarte
Vamos fazer nossa parte
Sem desvio nem atalhos
Divulgando o seu trabalho
Sua obra e sua arte

Por seu desejo espontâneo
De escrever coisa sincera
Acho que ainda não era
Pra adormecer o seu crânio
Nosso desejo instantâneo
De coração nordestino
É que nosso Deus divino
Ao nosso apelo atendesse
E para nós devolvesse
Com vida Zé Clementino

Sousa Sobrinho e Expedito Pinheiro

Lançado pela secretaria de Cultura de Várzea Alegre no dia 02/04/2005. Esse poema é muito lindo um verdadeiro tributo a esse grande ícone da nossa cultura o mundo tem que conhecer essa linda homenagem a Zé Clementino o maior compositor desse município.

*os nomes em negritos são músicas de Zé Clementino.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

- ACRÓSTICO --
Fidera és bem querida
Iluminada e bondosa
Deus abençoe a tua vida
Efaça um mar de rosa
Resistente e aguerrida
Amiga bem decidida
Leal e admorável
Íntegra e competente
Nobre e muito inteligente
Amável e formidável!


Contigo o Senhor está
Alegrando o teu viver
Rodeando os teus passos
Lindo é o teu proceder
ODeus bendito te guarde
Sempre com graça e poder


Desejo felicidade
Enaltecendo a anizade


Feliz na melhor idade
Recebendo seu valor
Espelha-se na verdade
Inspirando paz e amor
Tem amigos ao redor
Assim a vida é melhor
Sonhando e sempre sorrindo.


Homenagem de Adalzira Oliveira.
Mensagem de um Amigop
Junior Caçula:
"Tudo na vida tem um propósito...
Por mais simples que possa parecer,
Nada acontece por acaso.
Seja uma folha que cai,
Ou um simples pássaro que voa
Tudo tem uma razão, um motivo,
um propósito...E sabe qual o meu propósito nesse momento?
Tentar lhe dizer em poucas palavras,
o quanto você é especial!!
Especial pra Deus,Pra sua família,
Seus amigos, E é claro,
ESPECIAL PRA MIM, FIDRALINA !!!
Afinal, amigos são como pedras preciosas:
Quem não tem quer ter,E quem já tem, jamais quer perder."
Te amo no CRISTO JESUS

domingo, 7 de agosto de 2011

O CHIFRE E O FUXICO

Eu cismei de conversar
Com um casal atraente,
Que bebia alegremente
E se amava com carinho.
Ambos fugiam do ninho
Que habitavam sem razão.
Estavam na contramão
E rolava um namorico
Se não houvesse o fuxico
O chifre não tinha ação.

Um transeunte passando
E vendo aquele lugar
Tratou logo de espiar
E, pasmo, ficou olhando.
Os dois estavam ficando
Com bastante excitação.
Pessoa sem compaixão
Espalhou aquele fico
Se não houvesse o fuxico
O chifre não tinha ação.

Ó, seres da natureza!
Mostro a vocês um valor:
O chifre só tem sabor
Se cair na correnteza.
Fofoca traz a esperteza
Quando existe a perdição.
Mas, sem a informação
No frontal, não edifico,
Se não houvesse o fuxico
O chifre não tinha ação.

Se uma força onipresente
Estendesse a sua mão
E pescasse com ação
O fuxiqueiro indolente;
Tudo era diferente
Nesse mundo sem paixão;
O amor vencia, então,
Afirmo isso e repito
Se não houvesse o fuxico
O chifre não tinha ação.

Fim.
Postado por Sávio Pinh
Nossa Senhora das Graças



Em uma tarde de sábado, no dia 27 de novembro de 1830, na capela das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Santa Catarina Labouré teve uma visão de Nossa Senhora. A Virgem Santíssima estava de pé sobre um globo, segurando com as duas mãos um outro globo menor, sobre o qual aparecia uma cruzinha de ouro. Dos dedos das suas mãos, que de repente encheram-se de anéis com pedras preciosas, partiam raios luminosos em todas as direções e, num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia o globo ao Senhor.

sábado, 6 de agosto de 2011


Se o meu pensar está no Islamismo,
Do Alcorão retiro o meu fermento,
Mas se for Buda o dono desse intento,
Eu faço a fé na crença do Budismo.

Eu que não creio, abraço o Ateísmo,
O que me faz um homem além do tempo,
Porém se leio o Novo Testamento,
Reforço a graça no Cristianismo.

Louvando e crendo apenas na palavra
E no evangelho que o Senhor me lavra
Eu sou um Crente e tenho a fé madura.

Porém, se eu vejo o papa um ser supremo
E Jesus Cristo o grande Deus que eu temo
Eu sou um Católico de linhagem pura.

Autor: Dr. José Sávio Teixeira Pinheiro

AMIGO


Amigo é coisa difícil de achar,
Amizade, pelo tempo testada,
É raridade, fato a se exaltar,
É atitude a ser cultivada.
Amigo é suporte, é aliança,
É ombro, segredo e confiança.

Verdadeira amizade varre o tempo,
Enfrenta com firmeza as tempestades,
Não se ausenta nos contratempos,
Caminha junto pela eternidade,
Não some numa chuva de verão,
Ao outro se une, como os dedos das mãos.

Na adversidade não se está sozinho,
Tem-se sempre alguém com quem contar,
Alguém que nos compreende com carinho,
Que no nosso mundo entra pra ficar.
Quem na vida um amigo tem,
Deve ajoelhar-se, dizer amém!

Izabel Sadalla Grispino

O INSETO



Lá vem o inseto
Inepto
Incorreto
A me picar

Me cubro
Descubro
E escuto
O seu zumbizar

Fico Intrigado
E picado
irritado
Sem poder me defender

Já tenho a solução
Ao inseto
Inseticida
Vou lhe oferecer.

Israel Batista

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

MELODIA.

Em alguma momento da vida
Perambulando pela rua
Encontrei vários amigos
Que admiravam a lua.
De repente a melodia
Que ao longe se escutava
Surpreendeu os transeuntes
Que ali se encontravam,
E com todo entusiasmo
Subimos até o monte
Onde escutamos melhor
O violino a tocar.
Continuamos então
Admirar o luar
Que por trás das nuvens
Continuava a brilhar. 
      Fideralina - 03/08/2011