A CRUZ
Deitada: dois pedaços de madeira,
Em pé: a logomarca do heroísmo,
No peito: o símbolo do cristianismo,
Na mente: uma lembrança verdadeira.
Na frente da igreja, essa bandeira
Expõe para os fiéis, o altruísmo,
Que varre da memória o egoísmo
E cria uma esperança alvissareira.
Não foi a cruz de malta, ou a bifurcada,
Nem mesmo a heráldica, ou a bordonada,
Que fez mudar o nosso pensamento.
E sim, a eterna cruz, ensanguentada,
Que pôs o Redentor na nossa estrada
Depois de intensa dor e sofrimento.
Postado por Sávio Pinheiro
Mais um soneto de quem verdadeiramente é um excelente poeta.
ResponderExcluirObrigada Sávio! Aprendo muito através de suas poesias.