MINHA FAMILIA...MEUS VERSOS
Aprendi a admirar a poesia popular
Por meio de Pompílio José Duó
Que me recitava versos lindos que só
Quando na roça íamos nós trabalhar...
Ficava eu boquiaberto a escutar
Aquelas glosas de poeta e cantador
Versos cheios de beleza e esplendor
Que eram do fundo d’alma vindos
Através de motes os mais lindos
Glosados com harmonia e muito amor.
Foi assim então que me inspirei
Admirando Pompilio José Duó
Que escrevi o Casório de Afonso com Filó
Do qual jamais me esquecerei...
Partindo daquela história comecei
A versejar com meus recursos modestos
Sem mostrar propósitos manifestos
D e cobiça ou falsa pretensão
Apenas mostrar com firme emoção
Rimas e dizeres puramente honestos.
Foi aceita pelos próprios recém casados
Que aplaudiram com vera admiração
Aquela inédita e ousada observação
Que eu temia não ser de seu agrado!...
Mas esqueçamos esses fatos do passado
Deletando enfim tudo em nossa mente.
Agarremo-nos com unha e dente
Agora com outros temas e poesia
Que enfoquem nosso fugaz dia a dia
Com coisas alegres e saudáveis do presente.
Eu amo e convivo com certa criatura
Deste imenso universo a mais bela
Só não digo aqui o nome dela
Por força de reserva e compostura...
É dócil e amável , inteligente e pura
Portadora dos mais sublimes predicados
Conduz com maestria os seus filhos amados
E o lar que é palco de harmonia e paz
Com suas maneiras delicadas ainda é capaz
De agregar pessoas bem mais distanciados!...
Para presentear e coroar a nossa sina
Deus nos mandou uma pequena criatura
Que despontou para ocupar a progenitura
Em forma de mulher, uma linda menina...
Hoje Mãe, bem estruturada, uma heroína!...
Depois surgiu o segundo herdeiro
Um Varão também nascido no Rio de Janeiro
Um garotão ativo , esperto e destemido
Carioca da gema, em Botafogo nascido
De sangue azul e sanha de guerreiro.
Dos filhos que tivemos desta união
Ao Ceará coube mostrar a vez dele
E o terceiro que nasceu foi aquele
Em quem DONA NEIDE pôs a mão...
Negocia a matéria prima para o pão
-E meio nômade hoje mora aqui amanhã é acolá
Nunca se sabe realmente onde está
Por força de sua laboriosa função
Mas exercendo com denodo a profissão
É aprovado e engrandecido tanto aqui como lá.
Para encerrar sua tarefa de reprodutora
Vem esta gloriosa Mãe e companheira
Pôr um final em sua árdua carreira
De mulher gloriosamente vencedora...
Esta figura brilhante de ímpar genitora
Dar à luz o nosso impoluto caçula
A quem a família inteirinha bajula
Por parecer realmente um galã
De quem a massa unânime é fã
Fã ardorosa das que se exalta e pula!
Que família ofertamos nós a quem nos rodeia
Particularmente sou grato à providência
Que nos premiou com tanta benemerência
Formamos nós uma plêiade de mão cheia
Onde a honra e o amor correm nas veias
Sou muito feliz por motivos tão diversos!,,,
Apesar de estarem os filhos hoje alguns dispersos
Sentimo-nos como virtuais vizinhos
À eles e â Mãe ofereço com todo carinho
Estes meus mui humildes e singelos versos.
JOAO Alves BITU
Fortaleza - Agosto de 20
Humildes, singelos e de uma literatura invejável.
ResponderExcluirParabéns sr. João Bitu. Seus poemas enriquecem meu Blog.
Obrigada por se fazer presente com tamanha Carta Literária. Espero aprender muito com seus versos.Eles são dotados de um belo sentimento de amor, afeto e valorização da FAMÍLIA!
Boa Tarde!