QUERER É PODER
Uma das histórias que Pompílio contava, entre tantas com
que nos divertia em sua simplicidade e com seu apurado senso de humor Lembrar essas suas piadas não é nenhum favor àquele que tan-
tas alegrias nos proporcionou.
Houve em certa ocasião,
Quando? Não estou
lembrado,
Pois ando assim cochilado
Não presto bem atenção.
Entendeu um cidadão
De também fazer poema
Teve a coragem extrema
De meter-se a dizer versos,
Uns amigos seus perversos
Expuseram-no ao dilema
Embora tendo por meta,
Jamais um verso dissera.
Em verdade nada mais era
Do que um pobre pateta
Que sonhava ser poeta.
Tinha os ouvidos voltados
Para os contos recitados
Pelos poetas tão bem
E não via a hora também
De mostrar seus predicados.
E foi numa procissão
Num pequeno lugarejo
Que pôs em prática o desejo.
Cheio de disposição
Com muito amor e emoção
Demonstrou o seu talento:
-“ É tão grande o V-E-N-T-O
Que apaga as velas e levanta o chapéu do homem de batina
preta que dirige a procissão e canta com os fiéis o hino do Santíssimo,
S-A-C-R-A-M-E-N-T-O”
João Bitu
De Pompilio. queria ter a audácia, inteligência e o bom humor.
ResponderExcluirQuando fizer a descoberta desse personagem, tentarei falar mais alguma coisinha dele. Da poesia, no último parágrafo descobri a inteligência e as demais peripécias fica por conta do autor: " REVELAÇÃO".